Rocha iniciou a conferência destacando que a identificação dos riscos presentes no ambiente de trabalho proporciona melhores condições para a atuação dos colaboradores, além de gerar mais lucros e desenvolvimento para as organizações.
“Mesmo com todos os avanços tecnológicos no mundo contemporâneo, ainda convivemos muito com acidentes de trabalhos. A saída é a prevenção. Assim, as organizações reduzem custos, têm mais qualidades em produtos e serviços e os trabalhadores ganham um ambiente confortável e seguro”, disse ele.
A Adm. Ana Lúcia Monteiro, representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no evento, explicou qual o papel do órgão na promoção de saúde e segurança do trabalho mundial e lembrou que a visão humanitária é fundamental.
“Após a migração da mão de obra agrária para a era industrial, tornou-se necessidade regulamentar as relações de trabalho em geral. A principal missão, da OIT e de qualquer instituição é garantir condições de trabalho decentes, como saúde, segurança e igualdade entre todos, em qualquer posto ou função”, explicou.
A palestrante Andréa Nocchi, representante da Justiça do Trabalho, falou sobre o conceito jurídico de acidente de trabalho, que é aquele ocorrido durante o exercício de tarefas da organização em que o colaborador está empregado. Além disso, Nocchi abordou questões psicológicas e financeiras referentes a esses acontecimentos.
“O número de doenças e mortes por ano por acidentes de trabalho também gera uma grande perda na economia. Esses problemas estão vinculados ao registro informal do trabalho e condições muito precárias. Não é difícil entender que manter funcionários trabalhando de maneira digna é mais barato e menos prejudicial”, elucidou.
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